Volpino Italiano

País de Origem: Itália

Grupo 05: Cães de Companhia

Função: Cão de Guarda e Companhia

RESUMO HISTÓRICO: é um dos descendentes do Spitz Europeu que já existiu na  região central do nosso continente desde a Era do Bronze e do qual foram descobertos  esqueletos fossilizados ao redor de colunas de fundação de aldeias lacustres. Assim,  o Volpino volta aos mesmos antepassados do Spitz Alemão, do qual ele não é  descendente, mas um parente.  Ele foi criado na Itália desde tempos imemoráveis e foi  idolatrado nos palácios dos nobres, como também nas choupanas de bairros populares,  onde era especialmente apreciado pelo seu instinto de guarda e vigilância. Ele foi o  cão de Michelangelo, e, no Século 18, um companheiro incansável dos carroceiros  de Toscana e do Latium, sempre pronto para anunciar ruidosamente qualquer pessoa  estranha encontrada pelo caminho. 

APARÊNCIA GERAL: Spitz de tamanho pequeno, muito compacto, harmonioso,  coberto por pêlos eretos e longos. 

PROPORÇÕES IMPORTANTES: construído dentro de um quadrado? o  comprimento da cabeça atinge quase  4/10 do comprimento do corpo. 

COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: muito apegado ao seu meio ambiente  e à sua família, de temperamento muito distinto, esperto, alegre e brincalhão. 

CABEÇA: em forma de pirâmide, comprimento da cabeça quase próximo a 4/10 da  altura na cernelha. 

REGIÃO CRANIANA  Crânio: de comprimento maior que o do focinho (6,5:5), sua largura entre os arcos  zigomáticos é maior que a metade do comprimento da cabeça (7,3 : 11,5)?  de formato  um tanto ovóide, seja no sentido longitudinal ou transversal? o sulco médio­frontal  é ligeiramente marcado, assim como a protuberância occipital. A direção das linhas  superiores do crânio e do focinho são levemente convergentes. A protuberância  óssea da testa, bem desenvolvida, descendo quase perpendicularmente sobre a raiz  do focinho. 
Stop: pouco acentuado.
 
REGIÃO FACIAL  Trufa: úmida, fresca com narinas bem abertas. Vista de per?l, está situada na mesma  linha que a cana nasal não ultrapassando a linha anterior dos lábios. A cor é sempre  preta, tanto nos cães de pelagem branca quanto nos de pelagem vermelha. 
Focinho: de comprimento inferior ao do crânio, com as faces laterais convergentes? é  pontudo. A cana nasal é reta. Visto de per?l, a linha inferior do focinho é determinada  pela mandíbula. 
Lábios: vistos de frente, os superiores, determinam uma linha inferior reta. A  comissura labial não é visível, portanto os lábios são muito curtos. Os bordos dos  lábios são de cor preta. 
Maxilares / Dentes: maxilares de aparência não robusta, normalmente desenvolvidos  e se encaixando perfeitamente em seu bordo anterior. Os dois lados da mandíbula  são retos. Dentes brancos, regularmente alinhados, completos e perfeitamente  desenvolvidos. Mordedura em tesoura? em torquês é tolerado. 
Olhos: bem abertos, de tamanho normal? denotam vigilância e vivacidade. Abertura  palpebral arredondada, inseridos em planos, formam um ângulo muito aberto para  trás. As pálpebras se aderem perfeitamente ao globo ocular. A cor da íris é ocre escuro,  a das bordas das pálpebras é preta. 
Orelhas: curtas, de forma triangular, eretas, com cartilagem rígida e a face interna das  orelhas direcionadas para a frente. Inseridas altas, próximas entre sí. O comprimento  da orelha alcança, aproximadamente, a metade do comprimento da cabeça. 
PESCOÇO: seu comprimento é aproximadamente igual ao comprimento da cabeça.  Sempre portado alto. A pele é bem ajustada. 
TRONCO: de construção quadrada, seu comprimento medido da ponta do ombro à  nádega é igual a altura na cernelha. 
Linha superior: reta no dorso, mas ligeiramente convexa no lombo. 
Cernelha: ligeiramente elevada acima da linha superior.  Garupa: segue a linha do lombo? sua inclinação, desde o quadril até a inserção da  cauda é de 10° com a horizontal.
Peito: profundidade até o nível dos cotovelos? costelas bem arqueadas. Região do  esterno é longo. 
Linha inferior: Da região do esterno eleva­se ligeiramente à linha inferior do ventre.  A profundidade dos ?  ancos é pouco acentuada. 
CAUDA: inserida no prolongamento da garupa? portada permanentemente enrolada  sobre o dorso. Seu comprimento é um pouco menor que o da altura na cernelha. 
MEMBROS  Anteriores: vistos em conjunto, são perfeitamente aprumados, paralelos entre si em  relação ao plano mediano do tronco. 
Ombros: o comprimento do ombro  é igual a 1/4 da altura na cernelha e sua obliquidade  com a  horizontal é de 60°. 
Braços: mais longos do que a escápula e sua obliquidade com a horizontal é de 65°. 
Cotovelos: são paralelos ao plano mediano do corpo. 
Antebraços: continuando uma  linha vertical? de ossatura leve. Seu comprimento,  medido do solo ao cotovelo, é ligeiramente maior que a metade da altura na cernelha. 
Carpos e metacarpos: vistos de frente,  continuam a linha vertical do antebraço.  Vistos de per?l, são oblíquos. 
Patas: de forma oval com dedos bem juntos. As almofadas plantares e as unhas são  pretas. 
Posteriores: vistos em conjunto por trás, devem seguir uma linha perfeitamente  vertical da ponta da nádega ao solo. São paralelos entre si. 
Coxas: seu comprimento é igual a 1/3 da altura na cernelha? são perfeitamente paralelas  ao plano mediano do tronco. 
Pernas: seu comprimento é ligeiramente inferior ao comprimento da coxa. São de  ossatura leve e sua obliquidade  com a horizontal é de 55° a 60°. 
Jarretes: a distância entre a ponta do jarrete  e  o solo  é  ligeiramente  maior do que  1/4 da altura na cernelha.

Metatarsos: verticais e perfeitamente retos, vistos tanto de per?l como por trás. 
Patas: ovais como as anteriores e com as mesmas características. 
MOVIMENTAÇÃO: não deve ser saltitante, nem no trote, nem no galope. Em todos  os movimentos, as passadas são amplas. 
PELE: bem ajustada e esticada, sem frouxidão em qualquer parte. 
PELAGEM  Pêlo: denso, muito longo e excepcionalmente reto. De textura áspera com pêlos retos,  rígidos? não devem ser caídos nunca. Devem ser retos, mesmo nos casos em que a  pelagem não seja muito densa. O tronco dá  a impressão de estar envolvido por um  casaco, particularmente no pescoço onde o pêlo forma um amplo colar. O crânio é  revestido por pêlos semi longos que escondem a base das orelhas. No focinho, o pêlo é curto. Nas orelhas o pêlo é muito ?no e  liso. A cauda é coberta por pelagem muito  longa. Sobre os bordos posteriores dos membros, a pelagem forma franjas. 
COR

•  branco unicolor.

•  vermelho unicolor.

•  champanhe, é admitida, mas não desejada. 
São toleradas, nas orelhas, sombras laranja­pálido, que em todo caso constitui uma  imperfeição. 

TAMANHO  altura na cernelha: Machos: de 27 a 30 cm.  Fêmeas: de 25 a 28 cm. 
FALTAS: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta  e penalizado na exata proporção de sua gravidade.
FALTAS ELIMINATÓRIAS

•  trufa de qualquer outra cor que não seja o preto.

•  cana nasal convexa.

•  olhos de cores diferentes.

•  cauda entre as pernas.

•  altura acima de 3 cm dos limites indicados pelo padrão. 
FALTAS DESQUALIFICANTES

•  divergência das linhas superiores do crânio e do focinho.

•  prognatismo superior.

•  despigmentação total da trufa ou das bordas das pálpebras.

•  orelhas totalmente pendentes .

•  ausência de cauda ou cauda muito curta, seja congênita ou adquirida.

•  qualquer cor diferente do branco, vermelho ou do indesejável champanhe.

•  manchas vermelhas sobre fundo branco, manchas brancas ou pretas sobre o fundo  vermelho. 

 

 



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